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Herbartis na revista Erboristeria Domani: objectivos, panorama das PAM, tendências, necessidades dos produtores, cooperação

A revista italiana, Erboristeria Domani, especializada no tema das Plantas Aromáticas e Medicinais (PAM), publica na sua edição de Julho/Agosto um extenso e interessante artigo sobre o projecto transnacional Herbartis – Adult training on handicraft production of medicinal and aromatic plants, aprovado no âmbito do Programa ERASMUS +, em que participam a ADCMoura (Portugal), Centro Tecnològic Forestal de Catalunya e Institut de Recerca i Tecnologia Agroalimentàries (Espanha), Consiglio per la Ricerca in Agricoltura e l’Analisi dell’Economia Agraria e Associazione Terre di Savoia (Itália) e Université Européenne Senteurs et Saveurs (França).

Passagens a reter, em discurso directo.

 

OBJECTIVOS DO HERBARTIS

«É fácil encontrar cursos sobre técnicas de cultivo, mas não propostas formativas relativas à transformação de plantas medicinais e à preparação artesanal dos seus derivados em unidades de processamento e laboratórios de pequena escala. O objectivo do projecto Herbatis passa precisamente por colmatar esta lacuna. Com este projecto serão preparados conteúdos formativos de nível profissional destinados a produtores que pretendam desenvolver, em modo artesanal, produtos derivados das PAM de natureza alimentar (condimentos, infusões, chás, bebidas).»

Eva Moré, Centro Tecnològic Forestal de Catalunya (coordenadora do projeto Herbartis).

«O projecto Herbartis é uma oportunidade para conhecer toda a cadeia de valor, da produção à comercialização. Permitirá a partilha de experiências e de conhecimentos técnicos entre os participantes de diferentes países.»

Christelle Aunac, Université Européenne Senteurs et Saveurs

«O objectivo principal do projecto Herbartis é dar aos produtores portugueses acesso a um curso que os ajude na preparação e entrega de produtos finais com base nas PAM, capacitando-os para diversificar a própria oferta e o possível escoamento no mercado. Hoje, o que acontece é que a maior parte dos produtores portugueses comercializa apenas material a granel, perdendo assim a maior parte do potencial valor económico dos seus produtos.»

Clara Louren̤o, ADCMoura РAssocia̤̣o para o Desenvolvimento do Concelho de Moura

«O projeto Herbartis destaca-se por ser uma primeira iniciativa formativa destinada aos que já completaram os seus estudos e gostariam de aprender mais sobre algumas temáticas importantes relacionadas com as PAM. Por este motivo, a formação à distância foi o sistema de ensino escolhido, que permite o uso de ferramentas pedagógicas mais consentâneas com as disponibilidades dos formandos.»

Elena Cerutti, Associazione Terre di Savoia

 

PANORAMA DA FILEIRA DAS PAM

Espanha

«É difícil dar uma ordem de grandeza sobre a produção total de PAM em Espanha, já que não existem dados actualizados sobre o número de produtores, e provavelmente a maior parte destes não está sequer identificada. As estatísticas oficiais conseguem fornecer apenas dados relativos às culturas para produção de matéria-prima com fins industriais (espécies como a pimenta, açafrão, cominho, anis, hortelã, alcaçuz e papoila). Mas a maioria dos pequenos produtores cultiva outras espécies para venda directa (tomilhos, salva, erva-cidreira, lúcia-lima, óregão, segurelha, stevia). As regiões espanholas com tradição no cultivo de PAM são a Andaluzia (anis, coentro, papoila e, recentemente, aloé e stevia), Castela la Mancha e Castela Leão (lavanda, papoila, açafrão, menta, lúpulo e camomila). Em Valência, já existem muitas cooperativas a produzir em modo biológico. De acordo com o Anuário de Estatísticas Agrícolas de 2014 (dados de 2013), Espanha apresenta 14.070 hectares de PAM, entre os quais2658 hectares com anis, a lavanda e seus híbridos com 2045 hectares, a malagueta com 1553 hectares e um conjunto de outras espécies não especificadas com um total de 6199 hectares. Mas para a Catalunha, o Anuário regista apenas 3 hectares de produção (2 hectares de açafrão e 1 de lavanda). Ora, este é um número certamente longe da realidade, uma vez que, de acordo com o nosso conhecimento de terreno, existem na região 50 hectares plantados por 35 agricultores (2 produtores têm, pelo menos, 15 hectares, 10 produtores do Parque de Olors cerca de 3 hectares e os restantes 23 hectares dividem-se por uma média de cerca de 1,5 hectare por produtor).»

Eva Moré, Centro Tecnològic Forestal de Catalunya (coordenadora do projeto Herbartis)

França

«Em França,segundo dados de 2007, pelo menos38 mil hectares foram convertidos para o cultivo de PAM. De acordo com o Comité des Plantes à Parfums, Aromatiques et Medicnales, nesse ano as principais culturas medicinais foram representadas pela salsa (470 ha), ginkgo biloba (427 ha), groselheira-negra (320 ha), tomilho (227 ha), estragão (238 ha) e basílico (214 ha). A área de produção de produto secado concentra-se no Sudeste do país, embora a produção para o mercado de produto congelado se distribua por quatro diferentes regiões: Aquitânia (Sudoeste), Finisterra (Noroeste), região de Paris e Drôme (Sudeste). Infelizmente, não estão disponíveis estudos mais recentes sobre a área cultivada e sobre o valor da produção.»

Christelle Aunac, Université Européenne Senteurs et Saveurs

Portugal

É impossível descrever o sector em Portugal com precisão devido à falta de estatísticas oficiais. Ainda assim, um estudo ( Inquérito às Explorações de Plantas Aromáticas, Medicinais e Condimentares) realizado em 2011/12 pelo Gabinete de Planeamento e Políticas do Ministério da Agricultura, com o apoio de ADCMoura, reúne até agora as informações mais relevantes sobre os números do sector.Trata-se de um sector muito recente em Portugal, que ainda não atingiu um peso económico significativo. No entanto, as condições edafo-climáticas são excelentes para a produção de plantas com crescente procura e de produtos com elevado padrão de qualidade, os quais têm sido objecto de reconhecimento e prémios internacionais. Como resultado, tem havido recentemente um interesse crescente na produção de PAM, sobretudo por parte de uma nova geração de agricultores, com qualificações acima da média, muitos deles com formações em áreas dintintas da agronómica, que apostam neste sector, especialmente no segmento de plantas biológicas secadas, e pese embora a dimensão média das áreas cultivadas ser ainda muito diminuta, trata-se de produções com elevado potencial. As espécies mais relevantes são: Lippia triphylla (. O Hérit) O. Kuntze, Origanum vulgare L., Lavandula stoechas L., Melissa officinalis L., Rosmarinus officinalis L., Olea europaea L., Mentha piperita L., Thymus x citriodorus Schreb., Cymbopogon citratus Stapf., Echinacea purpurea (L.) Moench, Gomphrena globosa L. Na plataforma EPAM – Empreender na Fileira das Plantas Aromáticas e Medicinais em Portugal, promovida pela ADCMoura, é possível encontrar, no mapa de Portugal, a localização de grande parte dos produtores e outros operadores e obter informações sobre o seu negócio, principais produtos e serviços e contactos.»

Clara Louren̤o, ADCMoura РAssocia̤̣o para o Desenvolvimento do Concelho de Moura

Itália

«Segundo o estudo da responsabilidade do MIPAAF – Ministero delle politiche agricole alimentari e forestali, registava-se em 2010 uma área total de 7191 hectares de PAM, envolvendo 2938 explorações. Nos anos anteriores, tinha havido um aumento da presença de pequenas empresas, apesar da área total afecta ao cultivo de PAM representar um terço da área registada em 2010. Estamos, portanto, perante uma tendência de crescimento das médias e grandes explorações. O cultivo generalizou-se a todas as regiões italianas, com maior presença no Piemonte, Emília Romana, Marcas e Basilicata. A par da consolidação de empresas de produção primária, nota-se um aumento de empresas multifuncionais que combinam produção, transformação e venda, e até mesmo uma associação virtuosa com o agro-turismo. Numa lista não exaustiva, estão presentes 296 espécies de plantas para uma utilização total nacional de 25000 toneladas por ano, o que corresponde a um valor por atacado de, aproximadamente, 115 milhões de euros. Entre as espécies utilizadas, 54 por cento é cultivada. As espécies com maior valor económico são o mirtilo, açafrão, videira vermelha, cardo mariano, funcho, passiflora incarnata, camomila, genciana e hortelã.»

Barbara Ruffoni, Consiglio per la Ricerca in Agricoltura e l’Analisi dell’Economia Agraria

 

TENDÊNCIAS DA PRODUÇÃO BIOLÓGICA DE PAM

Espanha

«A produção biológica de PAM está a crescer a um ritmo elevado, sendo já o modo de produção dominante, de acordo com a procura e as necessidades do mercado. As grandes dificuldades a vencer resultam ainda da diminuta dimensão e capacidade das empresas e do facto de não existirem grandes unidades e cooperativas capazes de concentrar a produção para fornecer laboratórios e grossistas que operam com produtos biológicos.»

Eva Moré, Centro Tecnològic Forestal de Catalunya (coordenadora do projeto Herbartis)

França

«Desde há vários anos que o cultivo biológico de PAM está a crescer em França. Com mais de 2000 hectares cultivados, a região da Provence lidera a lista dos territórios de produção, seguida por Rhône-Alpes, com 1613 hectares. Para a Provence, estão registadas 313 explorações agrícolas que se dedicam à produção de PAM. Cultivam principalmente tomilho, salva, alecrim e lúcia-lima. Nesta região, entre 2012 e 2014, a área em modo de produção biológico cresceu 16 por cento. No entanto, mesmo em França, a relação custo-benefício do cultivo biológico permanece um desafio, dado os elevados custos de produção.»

Christelle Aunac, Université Européenne Senteurs et Saveurs

Portugal

«De acordo com o Inquérito às Explorações de Plantas Aromáticas, Medicinais e Condimentares, 83 por cento da produção de PAM, era, em 2011, de origem biológica – praticamente 100 por cento do segmento das plantas secadas – e hoje será ainda mais. Trata-se de um raro e interessante trunfo, que oferece a Portugal a oportunidade de tirar partido da crescente procura de produto biológico a nível global.

Clara Louren̤o, ADCMoura РAssocia̤̣o para o Desenvolvimento do Concelho de Moura

Itália

«A partir dos dados compilados pelo Organismo de Controlo relativos ao FEDERBio, 745 explorações produziam, em 2011, em modo biológico, o correspondente a 2227 hectares. As empresas de produção biológica são na sua maioria de pequena dimensão (menos de 1 hectare). As espécies mais cultivadas são: lavanda, coentro, psílio, alecrim, salva, funcho, camomila. A tendência é de crescimento mesmo considerando as contínuas restrições à utilização de substâncias de protecção das culturas. Verifica-se ainda um incremento do cultivo biodinâmico.»

Elena Cerutti, Associazione Terre di Savoia

 

NECESSIDADES DOS PRODUTORES

Espanha

«Em geral, os promotores de projectos de PAM pedem-nos conselhos para identificar as espécies mais adequadas relativamente às condições das suas explorações e à procura do mercado. Preocupam-se sobretudo com aspectos legislativos, procuram aumentar as competências técnicas de trabalho e interessam-se por ter contactos e conhecer as oportunidades de negócio.»

Eva Moré, Centro Tecnològic Forestal de Catalunya (coordenadora do projeto Herbartis)

França

«Convém distinguir dois tipos de actores. Por um lado, temos os agricultores já instalados, interessados em diversificar a sua produção com o cultivo de PAM. Essas pessoas já têm a terra e o equipamento para produção. Procuram especialmente informações sobre o mercado e contactos com potenciais compradores. Por outro lado, temos os novos agricultores. Trata-se de pessoas que vivem em áreas rurais e que decidiram começar com uma produção de PAM. O seu objectivo é, efectivamente, criar o seu próprio emprego. Estas pequenas empresas agrícolas visam especializar-se na produção de PAM e, nesse caso, necessitam de um percurso formativo completo, da técnica de cultivo ao marketing do produto final.»

Christelle Aunac, Université Européenne Senteurs et Saveurs

Portugal

«A ADCMoura é frequentemente contactada por pessoas que querem ser produtoras. Nestes casos, procuram formação e apoio especializado para definição/elaboração do projecto empresarial. No âmbito do projecto EPAM – Empreender na Fileira das Plantas Aromáticas e Medicinais em Portugal, a ADCMoura trabalha com produtores já instalados, ajudando-os no contacto com outros produtores ou outros stakeholders relevantes para o desenvolvimento de iniciativas colaborativas, na promoção dos seus produtos, dando-lhes visibilidade a nível nacional e internacional, facultando informação sobre oportunidades de formação, etc.»

Clara Louren̤o, ADCMoura РAssocia̤̣o para o Desenvolvimento do Concelho de Moura

Itália

«A exploração que opera na região da Ligúria solicita-nos informações sobre o cultivo, material de propagação, germinação de sementes resistentes ou para clonagem de genótipos superiores através da cultura in vitro. Também somos chamados para avaliações dos ingredientes activos e óleos essenciais, feitas em colaboração com colegas das faculdades de farmácia de Génova e Pisa. Esta empresa é ainda pequena e, de uma forma geral, desenvolve uma atividade multifuncional. As plantas cultivadas são comercializadas para o comércio ornamental e viveiros.»

Barbara Ruffoni, Consiglio per la Ricerca in Agricoltura e l’Analisi dell’Economia Agraria

«As empresas contactam-nos para informações sobre novas técnicas de secagem, visando manter as características do produto fresco durante o período de validade, sobretudo no que respeita à preservação da cor da planta e para evitar o desenvolvimento de fungos na fase de conservação. Em geral, contactam-nos para saber como podem transformar e comercializar os seus produtos. Pontualmente, somos contactados para saber se há projectos de valorização relacionados com o sector das PAM.»

Elena Cerutti, Associazione Terre di Savoia

 

IMPACTO DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL NO DESENVOLVIMENTO DO SECTOR DAS PAM

«Certamente que há, porque diferentes perspectivas enriquecem o conteúdo e a procura de soluções inovadoras, precisamente daqueles de que o sector das PAM necessita. Na verdade, este é um consórcio em que cada país tem as suas peculiaridades. Esta é a razão por que é procurada a cooperação entre países vizinhos, que têm culturas idênticas, o mesmo tipo de espécies de PAM e produtos agro-alimentares semelhantes: o Mediterrâneo.»

Eva Moré, Centro Tecnològic Forestal de Catalunya (coordenadora do projeto Herbartis)

«O projecto ambiciona alcançar no futuro uma formação certificada para o reconhecimento de uma nova profissão de nível artesanal. Isso poderá ajudar os pequenos produtores a alcançarem mais poder contratual e a serem mais competitivos no mercado actual.»

Josep Comaposada, ITRA – Institut de Recerca i Tecnologia Agroalimentàries

«Conseguir isto está dependente da capacidade de envolver as entidades competentes de educação, agricultura e sector alimentar de cada um dos países participantes.»

Eva Moré, Centro Tecnològic Forestal de Catalunya (coordenadora do projeto Herbartis)

«É sempre valioso compartilhar métodos e experiências. A colaboração entre quatro países significa ter quatro maneiras diferentes de fazer as coisas, e partilhar competências é sempre um ponto forte.»

Christelle Aunac, Université Européenne Senteurs et Saveurs

«Certamente que existe. A cooperação de âmbito transnacional (sobretudo no Mediterrâneo) é crucial para o desenvolvimento sustentável do sector das PAM. Essas colaborações constituem sempre um intercâmbio de experiências enriquecedor para todas as regiões envolvidas. Os produtores portugueses têm muito a aprender com outros que têm uma longa tradição nessa área, mas eles, por sua vez, poderão partilhar, por exemplo, o seu interessante know-how acerca de tecnologias e equipamentos especialmente desenvolvidos para a agricultura biológica, em pequenas explorações agrícolas.»

Clara Louren̤o, ADCMoura РAssocia̤̣o para o Desenvolvimento do Concelho de Moura

«O projecto oferece a possibilidade de um envolvimento com agricultores, produtores, processadores, que podem contribuir com uma visão mais aberta para identificar e imaginar novas ideias de negócios.Todas as actividades preparatórias de recolha de dados sobre produção e formação relativos ao sector serão úteis para compreender onde se deve intervir para apoiar o desenvolvimento do sector no futuro. Além disso, o projecto está a ser para nós uma experiência enriquecedora, precisamente pela valorização da diversidade que cada um traz para o projecto. As reuniões de trabalho tornam-se espaços de partilha e aprendizagem a diferentes níveis, ao mesmo tempo em línguas diversas, mas em que podemos entender tudo perfeitamente. Algo que sera idêntico à participação dos formandos no curso.»

Elena Cerutti, Associazione Terre di Savoia

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